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Interessante o artigo sobre a internet na Rússia, publicado no jornal Moscow News há algum tempo - já devia ter postado isto antes, mas ficou como rascunho por alguns dias.
Interessante porque sempre quando pensamos na participação da Rússia na rede, lembramos daqueles sites produzidos por crackers e repletos de serials para desabilitar a licença de vários programas.
Ou ainda naqueles sites pornográficos, recheados de fotos com garotas de idades suspeitas. A matéria, por sua vez, busca mostrar um outro lado de tudo isso.
Desde dezembro de 1993, quando surgiu o primeiro domínio russo .ru, muita coisa mudou. Hoje, o país já possui 18 milhões de internautas para uma população de 144 milhões de habitantes, além de mais de 300 provedores de acesso à internet que atuam na região
O LiveJournal, sistema de publicação de blogs na Rússia, já têm mais de 100 mil assinantes.
A matéria registra o caráter agregador e mobilizador da sociedade para grande causas sociais da internet russa.
Para exemplificar, cita o abaixo-assinado online feito por internautas contra o fechamento do Museu do Cinema de Moscou. O local ia dar espaço a um cassino.
Ou ainda os sites formados por comunidade de artistas do país, e que são usados para divulgar o trabalho artístico independente.
Segunda a matéria, embora o serviço online de bancos e vendas na web ainda seja pouco usado no país, a maioria dos russos acredita que a internet é um meio seguro para transações online.
Outro ponto lembrado é que, durante o sequestro na escola em Beslan, nunca os internautas russos se mobilizaram de forma tão efetiva para arrecadar doações às famílias das crianças. Aliás, mobilização é uma palavra corrente na web russa.
O site Deti.Msk.Ru é citado como exemplo de campanha constante e online para arrecadar fundos para crianças de um hospital em Moscou.
PS- Fugindo do assunto, mas ainda na Rússia, o governo de Kaliningrad proibiu o uso de minissaia nos prédios públicos. Ué, mas era permitido?!
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